Foi uma noite agradável.
Não estava nem frio nem quente.
As pessoas foram chegando, poucas se atrasaram e não houve nenhum atraso significativo.
Algumas ausências foram sentidas, como a Taninha e a Sandra do anexo fiscal, o João - Sr Prefeito - Fattori, a Cris Salmazo, a Maria, o Bola... Mas as presenças foram marcantes. Lá estavam muito bem representadas todas as Varas, Anexos e Seções.
A comida estava deliciosa, o bufet foi perfeito. O nosso anfitrião, sempre impecável. Dr Ezaú recebe muito bem e com carinho.
Por todo o lado os flashes disparavam, especialmente o meu. Acho que no próximo ano eu vou pedir chachê de fotógrafa! E espero que no próximo ano a gente possa comemorar no lugarde costume, sem medo e sem riscos. Não que o local deste ano tenha sido ruim. Mas machuca um pouco a gente ter que se sujeitar aos desmandos da violência.
Mas voltando à festa, nas mesas ( muito bem arrumadas por sinal ) o som das risadas misturava-se à música numa sinfonia alegre, que elevaria o espírito até do mais mau humorado. Mas mesmo aqueles que no dia a dia são mais sisudos estavam tão felizes!
É que o nosso cotidiano é pesado. As pessoas falam que os escreventes são chatos, que os diretores são ranzinzas e rabugentos, que os Juízes são mau encarados... bom alguns até podem ser. Mas é muito dificil pra gente conviver com tanta dor, porque é isso que tem dentro de um Fórum. Processo, burocarcia, muita pressão funcional com os prazos e com o andamento do serviço. E o público, do qual somos servidores, não se dá conta que, se às vezes falta o carinho no atendimento é porque existe a urgência em tocar os processos. Não adianta a gente fazer sala com cafezinho para as pessoas, e deixar a mesa atulhada. O bom serviço ao público é manter os cartórios senão zerados, já que isso é humanamente impossível, ao menos que mantenhamos um bom ritmo. Servir ao público não é só atender balcão. É trabalhar para que as pessoas vejam seus pedidos caminhando. E em meio a todas essas preocupações, o calor humano acaba se diluindo.
Por isso foi muito bom ver a reunião dos colegas,num clima de fraternidade palpável. Coisa mais linda de ver a mesa dos estagiários, aquele molecada que as vezes a gente quer pegar pelo pescoço porque se esqueceu como é ser adolescente, mas que a gente adora. Olha, Senhores Juízes, a gentileza de ter pago o jantar aos meninos foi retribuído com muita alegria da parte deles. Aquelas carinhas fofas iluminaram a noite!
Enfim, dava pra tocar e sentir bons sentimentos, se a gente quisesse. Alguns de nós nem é muito intimo, por conta da correria e de não haver convivência diária. Mas na hora do amigo da onça todo mundo riu, brincou, roubou presnte do outro. Este ano não vi presente ruim. Observei que este ano tinha muita coisa gostosa, muita coisa doce, na pilha de presentes. Muita bala, chocolate, bichcinho de pelúcia, papai noel de brinquedo, coisas cheirosas. Os mais cínicos que me perdoem,mas isso é um reflexo do carinho que cada um queira dar e receber. E isso mostra que o calor humano pode até se dispersar no meio da fria e implacável deusa Iustitia, mas ele não some, não desaparece. Ele é resgatado em momentos como o que tivemos no dia 18/12.
Espero sinceramente que esses momentos se repitam mais vezes e quem sabe não apenas no fim do ano. E se cada vez que a gente se estressar a gente lembrar das risadas, dos pilequinhos, da sensação gostosa de carinho, o estresse até pode diminuir.
Agradecimentos e congratulações, então, ao nosso anfitrião e parabéns a todo mundo que fez uma noite deliciosa.
Quem não foi perdeu!
Yndiara Macedo
19/12/2008
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