sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Prêmio JI de Literatura - 1º Lugar!
















Quando eu escrevi essa crônica eu estava de mal com o mundo. Era pesada, horrível. Eu me sentia o corpo apodrecendo no almoxarifado.

SDaí o tempo passou e fez a vida andar. refiz o texto com mais humor e amor a mim.
E ganhei o primeiro lugar e garanti meu carnaval em 2009!

Amaei sair no jornal, ser parada na rua, ser vista e lembrada e elogiada. Faz tão bem!

Que venham mais :)!

Confraternização 2008 - O relato

Foi uma noite agradável.
Não estava nem frio nem quente.
As pessoas foram chegando, poucas se atrasaram e não houve nenhum atraso significativo.

Algumas ausências foram sentidas, como a Taninha e a Sandra do anexo fiscal, o João - Sr Prefeito - Fattori, a Cris Salmazo, a Maria, o Bola... Mas as presenças foram marcantes. Lá estavam muito bem representadas todas as Varas, Anexos e Seções.

A comida estava deliciosa, o bufet foi perfeito. O nosso anfitrião, sempre impecável. Dr Ezaú recebe muito bem e com carinho.

Por todo o lado os flashes disparavam, especialmente o meu. Acho que no próximo ano eu vou pedir chachê de fotógrafa! E espero que no próximo ano a gente possa comemorar no lugarde costume, sem medo e sem riscos. Não que o local deste ano tenha sido ruim. Mas machuca um pouco a gente ter que se sujeitar aos desmandos da violência.

Mas voltando à festa, nas mesas ( muito bem arrumadas por sinal ) o som das risadas misturava-se à música numa sinfonia alegre, que elevaria o espírito até do mais mau humorado. Mas mesmo aqueles que no dia a dia são mais sisudos estavam tão felizes!

É que o nosso cotidiano é pesado. As pessoas falam que os escreventes são chatos, que os diretores são ranzinzas e rabugentos, que os Juízes são mau encarados... bom alguns até podem ser. Mas é muito dificil pra gente conviver com tanta dor, porque é isso que tem dentro de um Fórum. Processo, burocarcia, muita pressão funcional com os prazos e com o andamento do serviço. E o público, do qual somos servidores, não se dá conta que, se às vezes falta o carinho no atendimento é porque existe a urgência em tocar os processos. Não adianta a gente fazer sala com cafezinho para as pessoas, e deixar a mesa atulhada. O bom serviço ao público é manter os cartórios senão zerados, já que isso é humanamente impossível, ao menos que mantenhamos um bom ritmo. Servir ao público não é só atender balcão. É trabalhar para que as pessoas vejam seus pedidos caminhando. E em meio a todas essas preocupações, o calor humano acaba se diluindo.

Por isso foi muito bom ver a reunião dos colegas,num clima de fraternidade palpável. Coisa mais linda de ver a mesa dos estagiários, aquele molecada que as vezes a gente quer pegar pelo pescoço porque se esqueceu como é ser adolescente, mas que a gente adora. Olha, Senhores Juízes, a gentileza de ter pago o jantar aos meninos foi retribuído com muita alegria da parte deles. Aquelas carinhas fofas iluminaram a noite!

Enfim, dava pra tocar e sentir bons sentimentos, se a gente quisesse. Alguns de nós nem é muito intimo, por conta da correria e de não haver convivência diária. Mas na hora do amigo da onça todo mundo riu, brincou, roubou presnte do outro. Este ano não vi presente ruim. Observei que este ano tinha muita coisa gostosa, muita coisa doce, na pilha de presentes. Muita bala, chocolate, bichcinho de pelúcia, papai noel de brinquedo, coisas cheirosas. Os mais cínicos que me perdoem,mas isso é um reflexo do carinho que cada um queira dar e receber. E isso mostra que o calor humano pode até se dispersar no meio da fria e implacável deusa Iustitia, mas ele não some, não desaparece. Ele é resgatado em momentos como o que tivemos no dia 18/12.

Espero sinceramente que esses momentos se repitam mais vezes e quem sabe não apenas no fim do ano. E se cada vez que a gente se estressar a gente lembrar das risadas, dos pilequinhos, da sensação gostosa de carinho, o estresse até pode diminuir.

Agradecimentos e congratulações, então, ao nosso anfitrião e parabéns a todo mundo que fez uma noite deliciosa.

Quem não foi perdeu!


Yndiara Macedo

19/12/2008

Confraternização 2008











sábado, 13 de dezembro de 2008

Vai dizer que o nosso amor perdeu o prumo,
Desaguou num rio seco e morreu
Vai tentar fazer comparações com outras relações do teu
Passado, árduo fardo que carrego eu
Vai buscar me convencer que nada
Pode alterar o rumo dessa estrada




Vai alegar que já fizemos tudo, tudo já foi dito e
Revisto niente muda o fato, acabou
Pega as suas coisas, desarruma as minhas, dá um
Jeito nos cabelos, lava o rosto, num sinal de adeus
Mas nas últimas palavras beija a minha boca
Desesperada agarro sua roupa

Meu amor não vai me convencer que já não me quer
Olha nos meus olhos sou tua mulher
Vem me faz sentir como ninguém mais pôde conseguir
Teu lugar é aqui

Novidade à vista?

Hoje eu reencontrei alguém de quem não me lembrava muito. Sério. Na verdade foi ele que me encontrou! Foi um momento muito gostoso. Meu recém adquirido senso de realidade me avisa que isso pode ser apenas isso mesmo. Um momento gostoso.
Ele me parece divertido. Talvez um pouco criança, mas nada comprometedor. Vamos ver o que a vida faz daqui pra frente.
Comprei um cd novo da isabela Taviani. Eu adoro as musicas dela, mas ela me remete tanto a algo que eu não quero largar, que eu não quero deixar. Eu sei que é algo que me envenena... acabo de pedir a minha querida anja Darah que de repente um desses momentos gostosos vire a página que eu não quero rasgar.